O absolutismo do ocidente caracterizado pela formação de uma máquina estatal cortesã que procurou, de certa forma, compensar a perda da soberania parcelar dos senhores feudais e os seus poderes sobre o campesinato servil, será bem diferente daquele instaurado no leste europeu, em países, como; Prússia, Rússia, Suécia, Polônia, entre outros.
Uns dos aspectos que os diferenciaram começam pela própria concepção do estado absolutista do leste que, diferentemente do ocidente, não será formado por uma máquina estatal cortesã, e nem os senhores feudais do leste perderão os seus poderes de coerção para o estado.
A explicação para tal diferença numa abordagem marxista se resume na existência de uma pequena camada burguesa pré-existente no ocidente desde da pequenas feiras medievais dos burgos, que terão uma forte ressurgência no período da formação do estado absolutista.
Assim o desenvolvimento das cidades, o aumento do comercio e o intensivo processo de monetarização, contribuíram para evasão do campesinato rural e tiravam o poder de fixação da mão-de-obra centralizado nos senhores feudais. As relações vassálicas já não davam conta do processo histórico dessa sociedade, e uma nova forma de imposição sobre o campesinato era necessária para restabelecer o ordenamento das classes.
É daí que surge à transposição da coerção política, se a servidão não dava mais conta, os tributos e os impostos régios de uma monarquia centralizada seriam responsáveis por esse trabalho. Em troca desta perda criou-se uma máquina estatal burocrática e os cargos criados por isto, serão ocupados por esta nobreza que, assumindo esses cargos, gozarão de privilégios nesta sociedade, levando acima de tudo uma vida de ostentação, pompa e luxo.
Estas são as linhagens do estado absolutista do ocidente, que será bem diferente do oriente, que neste caso, não tiveram em sua formação a existência dessa pequena burguesia comercial que atraiu o campesinato. A formação do estado absolutista do leste será formado por uma forte opressão da classe nobre sobre a camada servil, que após a crise do final da idade média verificará a formação de uma segunda servidão.
E o estado absolutista do leste será formado na urgência de uma máquina estatal militar, devido aos intensos conflitos presentes na região, como, a guerra dos trinta anos e as incursões dos turcos otomanos, e sem dúvida o intenso perigo político das monarquias absolutistas ocidentais mais avançadas economicamente, representavam um perigo a soberania das monarquias orientais. Diferente da nobreza cortesã da pompa, luxo e ostentação ocidental, a nobreza do leste será uma nobreza de serviços, e não existirão tantos privilégios sociais da nobreza do leste pelo fato de pertencerem ao estado absolutista.
Uns dos aspectos que os diferenciaram começam pela própria concepção do estado absolutista do leste que, diferentemente do ocidente, não será formado por uma máquina estatal cortesã, e nem os senhores feudais do leste perderão os seus poderes de coerção para o estado.
A explicação para tal diferença numa abordagem marxista se resume na existência de uma pequena camada burguesa pré-existente no ocidente desde da pequenas feiras medievais dos burgos, que terão uma forte ressurgência no período da formação do estado absolutista.
Assim o desenvolvimento das cidades, o aumento do comercio e o intensivo processo de monetarização, contribuíram para evasão do campesinato rural e tiravam o poder de fixação da mão-de-obra centralizado nos senhores feudais. As relações vassálicas já não davam conta do processo histórico dessa sociedade, e uma nova forma de imposição sobre o campesinato era necessária para restabelecer o ordenamento das classes.
É daí que surge à transposição da coerção política, se a servidão não dava mais conta, os tributos e os impostos régios de uma monarquia centralizada seriam responsáveis por esse trabalho. Em troca desta perda criou-se uma máquina estatal burocrática e os cargos criados por isto, serão ocupados por esta nobreza que, assumindo esses cargos, gozarão de privilégios nesta sociedade, levando acima de tudo uma vida de ostentação, pompa e luxo.
Estas são as linhagens do estado absolutista do ocidente, que será bem diferente do oriente, que neste caso, não tiveram em sua formação a existência dessa pequena burguesia comercial que atraiu o campesinato. A formação do estado absolutista do leste será formado por uma forte opressão da classe nobre sobre a camada servil, que após a crise do final da idade média verificará a formação de uma segunda servidão.
E o estado absolutista do leste será formado na urgência de uma máquina estatal militar, devido aos intensos conflitos presentes na região, como, a guerra dos trinta anos e as incursões dos turcos otomanos, e sem dúvida o intenso perigo político das monarquias absolutistas ocidentais mais avançadas economicamente, representavam um perigo a soberania das monarquias orientais. Diferente da nobreza cortesã da pompa, luxo e ostentação ocidental, a nobreza do leste será uma nobreza de serviços, e não existirão tantos privilégios sociais da nobreza do leste pelo fato de pertencerem ao estado absolutista.
Um comentário:
achei que continha poucas informaçoes poderia ser melhor mas... tudo bem
Postar um comentário