sábado, 21 de fevereiro de 2009

Universidades, transformações e as reformas religiosas do século XVI.

As transformações dos conhecimentos científicos esperados pela reforma ou muitas vezes explanados através de discursos históricos, são desmitificados ao perceberem que este procurou propagar suas doutrinas e os seus valores, assim como a igreja católica e as universidades administrada sobre seu currículo.

As criações de universidades calvinistas, luteranas e anglicanas, saíram do controle ideológico do papado, mais não de sua submissão ao controle estatal. Nesta linha de raciocínio as universidades não se separaram do seu doutrinário religioso para um sentido mais laico, e a produção dos saberes internos voltavam para a confirmação dos embates religiosos.

A importância da divulgação do conhecimento era essencial para a formação social, política, religiosa e cultural, de uma sociedade que estava se reformulando após a crise do final da idade média.

Quais princípios iriam nortear essa sociedade? Por que gerou uma grande quantidade de conflitos? O luteranismo, calvinismo, anglicanismo, catolicismo ou nenhum desses seria responsável pela transmissão dos valores, das virtudes, e dos conhecimentos necessários para a formação da nova sociedade. Para quem favoreciam determinado tipo de ensino? Para a nobreza aristocrata? Para a pequena burguesia mercantil ou para camadas populares? Todas estas perguntas refletem na formação desta sociedade européia indefinida, e muitas vezes caracterizada como um período transitório por análises posteriores.

Este dialogo que mencionamos accima trata-se de uma questão que reflete um espelho dessas fases de indagações sobre a sociedade e os conflitos gerados por estes. Assim temos mencionado no texto a expansão das universidades protestantes e seus conflitos internos entre luteranos, anglicanos, e calvinistas, localizada essencialmente dentro das regiões de sua formação, mais especificamente a Inglaterra. Já em paralelo, assim, a fim de conservar os seus preceitos, a reformulada igreja católica em sua recuperação, impulsionava a implantação de universidades nas zonas fronteiriças da cristandade, com claro objetivo de parar o avanço das universidades protestantes, sem esquecermos, aqui, de sua ação expansiva através dos jesuítas e sua catequese na América.

Em suma, o texto mostra a briga pelo poder de formar a alma humana, no sentido de prover suas idéias e gerar seus valores, conceitos e virtudes, na semântica de colocar um determinado padrão de sociedade, e a luta nesta situação, saía da esfera religiosa e entrava na complexidade de que tipo de sociedade sairia a partir dos saberes de determinados princípios. Entre os presentes na época estavam; anglicanos, calvinistas, luteranos, o católico ou um que saísse desse caráter religioso e fosse mais laico, e respeitasse a liberdade individual.

Nenhum comentário: